sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Alimentos X Enxaqueca


A enxaqueca, que atinge de 10 a 20% da população mundial, é uma doença neurológica crônica com diversas causas, como estresse, desequilíbrios neuroendócrinos, alimentos com potencial alergênico e deficiências nutricionais. A maioria das pesquisas que a relacionam à alimentação refere-se às dietas de eliminação, que têm sido eficazes em alguns estudos. Mesmo assim, é difícil estabelecer os alimentos que devem ser evitados, uma vez que os limiares de tolerância variam entre os indivíduos. 

A relação entre dieta e enxaqueca necessita maior investigação e, segundo diretrizes da Sociedade Brasileira de Cefaléia, a restrição dietética específica e individualizada é indicada apenas para pacientes com histórico de associação com alimentos comprovadamente desencadeantes. 

Embora seja fundamental que a orientação de inclusão ou exclusão de alimentos na dieta seja realizada por um nutricionista de acordo com a sensibilidade de cada indivíduo– para atender a necessidades individuais e evitar sobrecarga e deficiência de nutrientes – selecionamos abaixo alguns alimentos que podem desencadear uma crise e outros que podem ajudar no controle do problema.
Alimentos que podem desencadear a crise
·         Adoçante artificiais e produtos diet e light (aspartame e sucralose).
·         Nitratos e nitritos (carnes curadas, embutidos, salsicha e linguiça) substâncias que aumentam a dilatação dos vasos sanguíneos.
·         Refrigerantes a base de cola, guaraná, café e o chá mate devem ser evitados, pois possuem cafeína, substância que altera a circulação sanguínea.
·         Bebidas alcoólicas, vinho tinto e bebidas espumantes e destiladas em geral possuem fenóis, aldeídos e sulfetos. Essas substâncias estreitam os vasos sanguíneos.
·         Chocolate, vinho tinto, queijos duros, amendoim, carne defumada e frutas cítricas contêm tiramina, substância que libera a prostaglandina, hormônio responsável pela sensação de dor.

·         Aditivos alimentares, como o glutamato de monossódico presente em temperos e alimentos industrializados e embutidos.
·         Histamina (queijos fermentados, alimentos fermentados, salsicha, atum, anchovas e sardinhas em conserva).
·         Octamina e dopamina (frutas cítricas, banana, ameixa vermelha, figos, passas e abacates)
·         A fenilalanina, presente em bebidas a base de cola, aspartame e outros alimentos industrializados.
·         Tiramina (queijo cheddar, queijo cammembert, levedo de cerveja, peixe em conserva, vinho tinto, cerveja, vagens e café).
Algumas vitaminas e minerais, e substâncias como a lecitina e os ácidos graxos ômega-3, bem como também triptofano, anti-histamínicos, podem ser importantes no combate à enxaqueca, pelo papel relevante que desempenham no metabolismo do sistema nervoso.
Alimentos que auxiliam no controle da crise
·         Os ácidos graxos essenciais auxiliam no controle da dor. Assim, o consumo de azeite de oliva, sardinha, salmão e anchova é indicado.
·         O triptofano ajuda a liberar serotonina, que proporciona sensação de bem-estar. Alimentos como a banana, erva-cidreira, maracujá, pão, arroz, feijão e granola contêm essa substância.
·         Os anti-histamínicos inibem a produção de prostaglandina, responsável pela sensação de dor. São encontrados no orégano, cravo, canela e gengibre.
·         Alguns estudos demonstram que a deficiência de magnésio pode representar um importante papel no desenvolvimento da enxaqueca no período menstrual.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Quer Perder Peso com Saúde? Então Conheça os Mitos no Gerenciamento de Peso.

O gerenciamento de peso tem se tornado um desafio cada vez maior entre os profissionais de saúde que atuam com o tema.
Conheça a seguir alguns mitos relacionados ao gerenciamento de peso e as explicações com base na literatura científica.

1. Restringir totalmente o consumo de carboidratos emagrece?

Estudos sobre este tipo de restrição evidenciam que nesta situação ocorre uma perda de água corporal superior à perda de tecido adiposo. Com isso, após o término da dieta, a água é recomposta e o peso corporal retorna ao de antes da dieta.
Além disso, pesquisas demonstram que indivíduos que aderem a esse tipo de dieta são mais propensos a abandoná-la antes do término, o que pode gerar frustração além da provável recuperação do peso.

2. Permanecer muito tempo em jejum ajuda  perder peso?

Permanecer longos períodos em jejum favorece maior ingestão de alimentos na refeição seguinte, o que pode levar ao aumento de peso. Pesquisas apontam também que o jejum leva a uma importante perda de eletrólitos (sódio, cálcio, magnésio e fósforo) e diminuição do tecido magro.

3. Dietas líquidas auxiliam na perda de peso?

Dietas que envolvem uma restrição severa de calorias provocam uma redução  na taxa do metabolismo basal, decorrente da perda de massa muscular.

Fonte: Informativo Nestle